O Smart Packaging aplica tecnologias que auxiliam na gestão do produto de ponta a ponta, na cadeia produtiva. Este é um conceito correto, contudo não podemos resumir a atuação dele exclusivamente a isso. Afinal, mais do que proteger e prolongar a vida útil de um alimento ou produto, a embalagem deve promover a experiência do consumidor e potencializar sua usabilidade.
Como dissemos anteriormente (leia também o artigo “O que é Smart Packaging?), as Embalagens Inteligentes possuem três pilares que as embasam. São eles:
- Proteção da marca
- Sustentabilidade
- Experiência do consumidor
Certamente, todos estes itens são muito importantes para a formação do setor. Entretanto, precisam ser esclarecidos detalhadamente para que todos possam entender o potencial de cada um deles. A fim de resolver essa questão, nas próximas semanas, traremos um conteúdo exclusivo para estes temas. Hoje, vamos começar pelo conceito de Experiência do Usuário e Usabilidade.
Intelligent Packaging: O que é?
A princípio, no Smart Packaging, a experiência do consumidor vai muito além da criação de embalagens amigáveis para ocasiões específicas. Trata-se de um dispositivo eletrônico aplicado ao material de embalar que fornece informações fundamentais ao usuário final. Tais como estado de conservação, instruções de uso, grau de maturação – quando o item em questão é um alimento.
Um exemplo são os sensores de temperatura utilizados em algumas embalagens de alimentos. O recurso possui a funcionalidade, não apenas de armazenar a temperatura para garantir a integridade do produto, como também apresentar ao consumidor informações a respeito da conservação correta daquele item.

RFID para a Experiência do Consumidor
Atualmente, já existem diversas tecnologias que, aplicadas nas embalagens, fornecem grande valor agregado para o consumidor final. Uma delas é o RFID (Radio Frequency Identification). Como o próprio nome diz, trata-se de um recurso que utiliza a rádio frequência para realizar comunicação de curto alcance.
Para ficar mais claro, imagine um supermercado. Agora, reflita sobre a forma como passamos a compra no caixa. A atendente escaneia o código de barras e o valor aparece na tela. Inicialmente, parece um processo rápido, mas este cenário muda de figura quando você tem muitos itens para passar.
O processo descrito acima poderia ser otimizado com etiquetas RFID. Uma vez presente no produto, a tag seria eventualmente lida, e de maneira automática, por meio de um sensor presente na saída do mercado, faria a contabilização de toda a compra.

Antes que pensem que essa é uma realidade distante, gostariamos de dizer que o RFID já têm sido muito utilizado pela população brasileira. Sabe como? Por exemplo: para pagamentos de pedágios e estacionamentos. E existe, inclusive, redes de supermercado que já trabalham no formato descrito acima.
Realidade Aumentada no Smart Packaging
Outro bom exemplo são as soluções criadas a partir da Realidade Aumentada – inserção de itens virtuais no ambiente físico. De fato, mais do que uma ação que visa conquistar a simpatia do consumidor, trata-se de um recurso determinante para a experiência de compra.
Para facilitar o entendimento: imagine não precisar provar uma roupa quando estiver em uma loja? Mesmo que saber se uma peça ‘veste bem’ seja indispensável, este recurso eliminaria a necessidade de um cliente precisar colocar o item para obter tal informação. Uma ótima solução para tempos de Covid-19, já que, com um simples escaneamento do QR Code presente na etiqueta do produto, o consumidor já estaria pronto para tomar uma decisão de compra.

Estas são apenas algumas tecnologias que compõem o universo do Smart Packaging. A mudança no padrão de comportamento e consumo da sociedade vai motivar que cada vez mais companhias invistam nessas inovações para se manterem em sintonia com as expectativas dos consumidores.
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